28.08.2017

Montessori e a Adolescência – Educando para a vida

Como os períodos sensíveis à aprendizagem ajudam a orientar a prática pedagógica

Poucos sabem, mas Maria Montessori também realizou observações e estudos sobre a adolescência. Pode-se confirmar tal afirmação por meio dos Planos de Desenvolvimento criados pela médica e educadora italiana visando identificar os “períodos sensíveis” a determinadas aprendizagens e assim orientar a prática pedagógica.

Nosso foco aqui se encontra no 3º plano, nomeado também por Montessori como “novo nascimento”, quando a criança também necessita pertencer a outra família, a social. Nessa fase observam-se facilmente as transformações físicas trazidas pela puberdade, mas há também outras ainda mais importantes que são de ordem emocional e influenciam na forma como o sujeito se vê e enxerga o mundo que o rodeia.

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Seguindo a máxima Montessoriana da Educação para a Vida em todas as fases, é sobretudo na adolescência que se fazem necessárias aulas impregnadas de significado. Nesse contexto, os adolescentes em geral podem ser profundamente sensibilizados por projetos sociais, pois têm o desejo de transformar o mundo. Atendendo a essa demanda do aluno do segundo segmento do Fundamental, o CEMJ realiza suas atividades baseado na aprendizagem significativa.

Nessa linha vem o trabalho desenvolvido pela Jufra com o voluntariado e as reflexões envolvendo temas do cotidiano juvenil como ética, sexo, liberdade, drogas… E mais, permeiam o currículo aulas de xadrez, culinária, debates sobre assuntos atuais, pesquisas de campo, viagens pedagógicas, aulas de laboratório, experimentos práticos, construção de objetos que transformam o dia a dia da escola em laboratório da vida, contribuindo para que esses mesmos alunos se tornem mais capazes e bem preparados para terem independência em todas as fases da vida.

Maria Aparecida Otto
Orientadora Educacional

Soraia Silveira
Coordenadora Pedagógica

Algumas atividades desenvolvidas na escola:

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7º ANO – CADERNO DE MAPAS
Os mapas são ferramentas responsáveis pela visualização de informações, associadas aos conteúdos programáticos que são apresentados na linguagem textual.

Com base na linguagem dos mapas, foi proposto aos sétimos anos produzirem um caderno de mapas das regiões brasileiras. Tendo como molde um mapa mudo do Brasil, foram confeccionados mapas da divisão política das regiões, das divisões regionais e geoeconômicas, dos pontos extremos, do relevo, da vegetação, da hidrografia, do clima e dos aspectos econômicos do território brasileiro.

O trabalho contou ainda com a produção de capa contendo os aspectos marcantes de cada região, além de textos com as principais características. O material utilizado foi: papel vegetal, papel A4 e lápis de cor para a linguagem cartográfica.

 

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6º ANO – BLOCO-DIAGRAMA
Para entender melhor as formas de relevo terrestre e a interação com as águas, os sextos anos confeccionaram um Bloco diagrama – Formas do relevo terrestre (com base na imagem da p. 94 do livro didático).

Trabalho realizado com os seguintes materiais: argila, jornal, clips para demarcação e tinta guache para identificar vegetação e água.

A finalização conta com a construção de ficha catalográfica das feições produzidas e a exposição dos blocos.

 

1
Participação do CEMJ no circuito de Xadrez Escolar, promovido pelo SESC. Delegação com mais de 60 enxadristas.

 

2
XADREZ: Incentivado em todas as séries como forma de desenvolver habilidades de memória, concentração, planejamento e socialização.

 


3
6° ANO: Visita à COMCAP – Museu do Lixo. Observação da área de mangue preservada e a parte alterada pelo aterro sanitário. Estudo do processamento dos resíduos residenciais da nossa cidade.

 

4
6º ANO: MatLab – Laboratório de Matemática- construções geométricas- Trabalhando com potenciação e geometria.

 

5
7° ANO: MatLab – Laboratório de Matemática. Construção de jogos utilizando as operações matemáticas a partir de materiais reciclados.

 

6
7° ANO: Rio Vermelho. Observação da Mata Atlântica nativa e alterada e visita ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres.

 

8
8° ANO: MatLab – Laboratório de Matemática. Construção de diferentes catapultas usando as regularidades dos triângulos, as grandezas e as medidas. Trabalho desenvolvido com materiais de vida prática.

 

9
8° ANO: Ida a supermercados da região para comparar preços da cesta básica, analisar rótulos e fazer compras para uma receita.

 

10
8° ANO: Vida Prática. Culinária: realização de diversas receitas visando estimular a alimentação saudável, conhecer a origem dos alimentos e a higiene necessária para o seu preparo.

 

11
9° ANO: Na Química o conteúdo abstrato sobre átomo torna-se mais compreensível através de atividades concretas como esta, representando a evolução dos modelos atômicos de Dalton a Rutherford-Bohr.

 

12
9° ANO: Piçarras. Visita ao Museu Oceanográfico da Univali. Oportunidade de observar seres representantes da biodiversidade do litoral brasileiro, além de conhecer as estruturas dos ecossistemas costeiros do Brasil.

 

13
9° ANO: Beto Carrero. Oportunidade de unir teoria à prática, testando o funcionamento de uma montanha russa para posteriormente aplicar os conceitos de Física e Matemática na construção de protótipos.

 

14
9° ANO: Participação do Fórum SIEM. Projeto de extensão do curso de Relações Internacionais da UFSC, cujo objetivo é simular os processos de tomada de decisão dos principais foros de debates de organizações internacionais (ONU, União Europeia, etc).

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